






Dia de Benedito
se fugir o bicho pega, se ficar o mundo come!
Uma festa de São Benedito é interrompida porque um homem, que perdeu um filho e sua mulher, está ameaçando se jogar de um viaduto. Todos interferem, uns querendo o arrependimento, outros querendo a queda. Entre eles está Lúcifer, que lhe oferece, no inferno, uma vida melhor e mais sossegada do que a que ele vive. A filha do homem interfere, pede que ele escolha a vida, mas o diabo propõe que a história da família seja mostrada ao público e que este decida qual é a melhor opção: ir para o inferno ou continuar nessa vida onde ele e sua família não conseguem sobreviver?
O que Lúcifer não esperava é que a história de cada membro, contada por brincantes acolhidos nos cantos e danças da cultura popular paulista, trouxessem, na sua própria dor, a consciência da vida e da importância de construir seus próprios caminhos pelos não caminhos. Filha e pai, mesmo depois das trágicas mortes de dois membros da família, escolhem resistir e lutar, começando pelo estranhamento das situações pelas quais eles passaram e que vem sendo consideradas normais. Terminam certos de que isso não é normal, de que nem sempre foi assim e que cada um é em parte responsável pela mudança desse sistema.
Coordenação de pesquisa, dramaturgia e texto final: Calixto de Inhamuns
Núcleo de atuação e criação: Beatriz Barros, Jéssica Duran, Lucas Branco,
Marcelo Roya, Mizael Alves, Otávio Correia, Sabrina Motta e Tiago Cintra.
Direção: Marcos Pavanelli
Dramaturgia e assistente de direção: Simone Brites Pavanelli
Direção musical: Charles Raszl
Assistentes de direção musical: Otávio Correia e Mizael Alves
Percussão: Luiz Bastos
Desenho de som: Otávio Correia
Danças Brasileiras: Karla Magalhães
Figurinos: Marcio Rodrigues e Cleydson Catarina
Assistentes para figurinos e adereços: Beatriz Barros
Projeto Gráfico/ diagramação: Maurício Santana
Produção: Cristiane Accica e Simone Brites Pavanelli
Duração: 50 min.
Classificação: livre